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terça-feira, 12 de maio de 2009

Economia de mercado é a melhor via para somar "a liberdade ao progresso económico”, diz Cavaco

Foi o primeiro Presidente português a discursar no Parlamento turco, um mês depois do novo inquilino da Casa Branca, Barack Obama. Cavaco Silva deixou claro o apoio de Portugal à entrada da Turquia na União Europeia, mas também falou de como olha o mundo, dos riscos da injustiça, da intolerância.E de como defende a economia de mercado como “a melhor via para somar a liberdade ao progresso económico e social”. Uma economia de mercado a que o Estado, ou os Estados, não podem ser alheios “em matéria de regulação e supervisão” nos mercados financeiros. Lições, portanto, da crise mundial, em que “o proteccionismo não é possível”.No seu discurso escrito, de oito páginas, Cavaco Silva faz uma análise ao estado do mundo e da importância da “coordenação internacional” que permita prevenir conflitos. Ou da via da “economia de mercado”, mas com regras. Face á crise mundial, é essa a “melhor via”. Mas também é “essencial que o Estado e as instituições competentes assumam as suas responsabilidades em matéria de regulamentação e de supervisão” e que “valores e princípios ético estejam bem presentes no funcionamento dos mercados”.Palavra de alerta também para os problemas das alterações climáticas e para a recusa do proteccionismo. “O proteccionismo não é possível, quando os desafios são globais. Apenas conduziria a uma crise maior, quando estamos perante o reseultado da interdependência entre Estados”. De resto, e sem surpresas, o Presidente português repetiu o apoio à adesão turca à UE, destacando uma vantagem para a política externa da União - “pelo contributo que a integração de uma grande nação muçulmana e democrática constitui para a defesa dos valores e princípios em que se funda o projecto europeu.” Num país às portas do Médio Oriente, Cavaco Silva fez ainda uma referência aos conflitos, um mês depois de Obama ter dito aos deputados turcos que os Estados Unidos não estavam em guerra com os muçulmanos. “A fome, a pobreza, a injustiça, a impunidade perante comportamentos claramente reprováveis, a ausência de esperança e a intolerância alimentam os sentimentos de exclusão e de humilhação e favorecem a eclosão de conflitos. As forças do terror encontram aí o campo propício para espalhar a sua lógica inaceitável e inegociável de morte e de destruição.”

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1380129&idCanal=12

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